segunda-feira, 8 de julho de 2013

Artesanias e outras folias

Na sexta cinco de agosto fomos ao hospital. Eluhara, Debora e eu como palhaças e o Adriel a paisana. Ainda bem, que se ele não põe ordem nas palhaças, Clotilde fica a vida toda e nem chega na pediatria. Eita vida boa! Obrigada Adriel, pois aprendi brincando com o menino Gabriel que você também veio do céu e do pastel (ixe, falei uma palavra proibida, pois a mãe do Gabriel não pode ouvir falar em pastel!!!!). Mas também tem panqueca, coxinha e o que mais vier...
Desde o momento de retomada do projeto Pediatras do Riso, estive poucas vezes. Foram cinco visitas, duas a paisana e três como palhaça. Na segunda visita como palhaça, tinha ficado muito forte para mim a presença de eletrônicos nos quartos: computadores, vídeo games e celulares em que as pessoas tiravam fotos conosco. Lembro-me da descoberta de dois únicos computadores no mesmo quarto que foi um “prato cheio”. Dessa vez, uma das coisas que mais me chamou a atenção como Vilma ou Clotilde Chiquérrima foram os trabalhos manuais feitos por mulheres, funcionárias ou acompanhantes de pacientes. Desde a chegada ao vestiário agulhas e linhas em tricô e crochê!!! Fiquei pensando nesse passatempo das Penélobes de hoje que aguardam a “alta” de seus Ulisses.  São acompanhantes,  muitas vezes mães, que tecem a sua espera com os pontos de suas agulhas. Encomendei um cachecol que ficará chiquérrimo!!!!!
Chegando a Pediatria, identificamo-nos com a Enfermeira Chefe, chamando-lhe  de “Sua chefe mandou” e soubemos que haviam alguns poucos quartos isolados. Chuvisca, que Clotilde teima em chamar de Chuvisco, ou agora, de simplesmente “Chu”, pois senão a mesma diz que “não responde pelos seus atos” ficou junto com o Adriel com um lado do corredor e Clotilde e Buff, com o outro lado do corredor.

Em alguns momentos realmente algo acontece e se materializa, mas em outras falta ainda tirar “coelhos” inusitados de “alguma cartola”. Buff joga comigo achando non sense ou absurdo,  respondendo  com outro igualmente absurdo. Que lindas as duas mães sorridentes com seus bebês, cada uma em seu castelo. Os super heróis. Um que o menino coloriu e outro como boneco, no travesseiro ao lado do garotinho que estava irritado, mas que nos deu um thcauzinho que foi como um beijo, abraço e aperto de mão.  
Na saída do hospital. paramos diante de um carrinho de sorvetes e a Chu comprou para nós gelinhos. O máximo estar ali numa sexta feira à tarde sentada num banco. Ganhamos também o doce da Magna do setor de esterilização, conhecida internacionalmente em todos os setores do HC. Coisa rica, beber o café cheiroso e ver uma máquina que pareceu-me um secador. Entro cantando e dançando e saio brincando e jogando, embora a exercício da amorosidade seja ainda  em pequenos flashes.
Voltamos para o Campus Santa Mônica de palhaças. A sensação de que iam bater na nossa limosine, como acha Clotilde, ou nave espacial como acham alguns outros palhaços. Não sei se foi Chu ou Buff que comentou do queijo quando passamos em frente ao Teatro Municipal e o motorista se posicionou que esse foi o pior projeto do Niemeyer!  
Essa  visita entrou por uma porta e saiu pela outra, quem quiser que vá na outra....

Ass: Vilma

Nenhum comentário:

Postar um comentário