quarta-feira, 31 de março de 2010



“Regra em metodologia pode ser um conjunto de coordenadas de funcionamento de um determinado sistema para fins de organização, ou seja para manter a ordem do mesmo."

"Regra pode ser um conjunto de leis formais de prescrições e proibições, que expõem os principais requisitos quanto à atitude do indivíduo em uma sociedade."

“Regra é uma espécie de norma que determina uma conduta”

Acredito sim na alegria, e na transgressão do palhaço... na liberdade, na paixão, na força do mesmo seja onde for. Mas discordo no tocante as regras, ainda mais no espaço do hospital. Por quê? Regras só aprisionam quando são impostas sem que aja um entendimento da importância das mesmas para o trabalho. Acredito também que exista até bastante flexibilidade nas regras que foram estabelecidas entre nós. Nenhum jogo funciona sem regras, nenhum convívio em sociedade também. A regra organiza, ela nos assegura a possibilidade de expansão e crescimento, dentro delas.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sobre sexta...

... três clows e um grande HC pela frente.
Cantamos e começamos "o trabalho" Pronto-Socorro, UTI'S, Pediatria e umas paradinhas de leve em corredores e enfermarias.
Fomos um trio individual.
Falamos muito, sem grandes questões ou grandes regras. Jogo de palavras e descobertas. Foi um dia atípico, sem pressa e de certa forma prazeroso.
Acredito que o trabalho fluiu, rendeu.
Me questiono onde foi parar a minha vontade, a minha alegria, porque já não rio como antes, nem tenho tantas vontades como antes. "Somos do tamanho que acreditamos ser." Até quando? Até onde colocamos nossas vontades a frente de tudo e de todos, até onde podemos ir se de certa forma alguém nos barra, até onde minha vontade de ser feliz e grande incomoda os demais? Será mesmo que eu sou sempre a errada e a do contra como dizem por ai?
Minha Matéria já não é como antes, ela mudou, cresceu e quer explodir. Ela não cabe em regras, em vontades que não é dela, em questões. Ela quer ser simples, quer ser espelho, quer ser feliz.
Eu me pergunto, onde estamos errando?
Cadê nossa cara, cadê nossas vozes. Porque estamos cansados e vivemos de saudade?


sexta-feira, 26 de março de 2010


Ai, ai, ai..... Acredito que o palhaço é uma face humana que se manifesta quando nós deixamos que ela exista. Particularmente, minha face clownesca surge com grande satisfação e de maneira natural, em ambientes em que me sinto a vontade. O hospital é o ambiente em que eu e Pratileira desenvolvemos a capacidade de sermos mais tranqüilas, afetivas e de maneira geral, mais humanas. É uma escolha estar lá. É uma escolha estar no Projeto. E me sinto, ou me sentia, a vontade. Mas o que aconteceu?
Hoje, eu/Pratileira, Wesley/Pietro e Gabriela/Matéria fomos os únicos no hospital, e foi bom! Fizemos Pronto-socorro, UTI adulta e a pediatria. A UTI infantil estava recebendo novos pacientes com casos delicados e não podemos entrar. Foi tudo bem tranqüilo, mas na hora da conversa com o Chicão (o psicólogo) rolaram altos desabafos em relação ao projeto.
Acho que sentimos falta de uma simplicidade em lidar com as coisas... E várias questões surgiram que eu ainda não havia pensado, por exemplo: a minha formação clownesca e a minha relação com o hospital.
Poxa me criei clown para a rua, mas sempre trabalhei no hospital. E acredito nesse trabalho, mas e ai?! Como desenvolve-lo?
Em relação ao trabalho no hospital, penso que estamos ali para re-significar e transformar esse espaço em algo um pouco mais colorido e divertido. E nesse sentido, vai além de ser palhaço. É perceber que o projeto possibilita abrir caminhos na instutuição para que possamos propor melhorias para todo mundo. Claro que falo do que esta ao nosso alcançe; não propor milagres, mas sei lá, somos pessoas tambem, antes de palhaços, e existe uma realidade no hospital que, enquanto cidadãos que somos, podemos perceber, e a partir do projeto propor soluções ou melhorias.
Agora enquanto artista clown, estar a vontade, como eu ja disse é extremamente importante para o desenvolvimento do meu, ou do eu palhaço. Como é caber em tantas regras? É Horário, é Jaleco é isso é aquilo.... Poxa vida! Como eu disse para o Chicão, a Pratileira não cabia no hospital mesmo, mas depois de freqüentar a gente percebe como agir, da nossa maneira, e não ser evasivo ou perturbador no hospital. A gente aprende a ter bom senso!
Fazer parte do Projeto tem que ser prazeroso pra todo mundo! Os pediatras tem que estar felizes e não degladiando-se. Vamos ser sinceros, vamos respeitar os outros não é?! Parar de levar para o pessoal, ou ser egocêntrico demais, ao ponto de crer que todo mundo esta contra você e só você tem problemas.

Ser um palhaço feliz no Hospital!! Esse é o lema de hoje. ....pra mim....

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dia Da Bagunça 19!!!!

Holla para todos los chicos e chicas, palhaços e palhaças, patos, patas, galos e dinossauros^^ Porque incluo todas essas variações de gênero e espécie? Ora! Porque hoje rolou até concurso de imitações na pediatria! Auxiliados por uma "pré-adolescente"(bom a moçinha que se denominou desta forma) de 8 aninhos, promovemos no corredor o melhor concurso de imitações de galos e outros animais que aquela pediatria jamais presenciou!!!!! Nem preciso pontuar o quanto foi divertido não é?!
Claro, claro que não ficamos só na pediatria. Eu, ou Pratileira ou eu/ela ou ela/eu e mais Matéria e o Dengo, fizemos o Pronto Socorro! Nossa, adoro o Pronto Socorro! Tanta gente... Lá a galera troca ideia, ta mais de boa, menos dopada. E lá fizemos um casamento! Aí! Super romântico: o Dengo casou com uma moça lá. Nossa, ela gostou dele mesmo: falou que ele era lindo e que ela mal podia esperar a lua de mér. Muito bonito.
Aí, a gente correu para a UTI adulta. Ai, eu não gosto tanto da UTI adulta. Aliás, eu não gosto muito das UTI's. Sei lá, Pratileira, ou eu, ou eu/ela ou ela/eu, conversa(o) muito! Aí nas UTI's o jogo tem que ser mais de olhar ou sei lá... Afff.. sou, ou somos, ou ela é, muito espaçosa(s). Hum! É mesmo! REGRAS! Eu tenho que lembrar delas: Não falar Palavrão! Lavar as Mãos! Não Gritar! Pedir permissão sempre! Uffaaaaa... tanta coisa que vai contra minha natureza.. Mas eu dou conta! Eu e Pratileira! Ou Ela/eu... ou.. Ah! Vocês ja entenderam minha confusão né?!
Bão! Hoje posso dizer que foi deveras divertido!! Exceto pelo fato de que o Pampa vai nos deixar =( Aliás vai ser bom pra ele né?! Venha quando puder Pampa! Amamos você, e suas cantadas, e suas piadas bobas e você todinho!!!!!!
Ah! Lá na pediatria fizemos um coral também!!! Muito bonito... Eu, Matéria, Pampa e ..... (esqueci o nome da palhaça da Barbarazinha) e mais umas pessoas que pararam no corredor. Nossa, música une as pessoas mesmo! Eu e ...., cantamos e dançamos em vários quartos. A pré-adolescente que eu citei acima, cantou pra gente dançar e foi ótimo! Conseguimos ganhar ate a coleguinha de quarto dela, que parecia brava e tal, mas depois super se divertiu e pediu uma música pra gente dançar.
Enfim, essa foi mais uma estória do Diário de Bordo de Pediatras do Riso e Riso, diretamente do mundo do H.C., onde tuuudo pooode acontecer.....
(sacaram a adaptação daquele programa: Mundo da Lua? ahahahaha)