quarta-feira, 17 de junho de 2015

Somos dois, 3,4,5,6 (...)

Sobre o dia  05/06/2015]
 ( para se ler ouvindo Meus Amigos )


Somos dois, há quase três anos que somos dois, 3, 4, 5, 6 (...) Mas sempre somos dois.
Nessa sexta éramos novamente só dois...
Em feriados ou depois de um feriado sempre se tem a sensação que o mundo gira mais lento e até as pessoas deixam de ficar doentes ...se assim for , prometo um dia decretar feriado mundial pra sempre em todos os dias, o problema de saúde pública estaria solucionado ..mas enquanto ninguém tem essa ideia genial...
Me atento a fazer um singelo registro do que foi não só essa sexta feira, mas também do que tem sido essa parceria por esses três anos de palhaçaria e de vida ...e para tal, peço a licença poética de pôr o nariz e Chuvisca falar com Rilin nesse momento:


Não nascemos exatamente no mesmo dia, você talvez um pouco mais velho que eu...mas você estava lá quando eu nasci...como irmão de chuva, com o guarda-chuva pendurado para sugerir o nome daquela que vestia uma capa como um escudo ou uma proteção... já nos primeiros dias brigávamos, nos batíamos...mas estávamos sempre juntos, mesmo não querendo...você sempre levava bronca e eu sempre me escondia atrás de segurança...aos poucos descobri em ti minha proteção e meu lugar de liberdade.
Por escolha, destino ou falta de opção mesmo...estávamos juntos olhando um pro outro, outro pro um...em um universo imenso de pacientes, médicos, enfermeiros, naves espaciais, ET’s verdes, galinhas etc...assim permanecemos nos misturando, nos embolando, cantando, conversando com tudo e todos..nos tornamos um naquele hospital..a Chuvisca e o Chuvisco..kkk..já disseram que namoramos, noivamos e até casamos...estou esperando até hoje a viagem de lua de mel..
Enfim ...nesse tempo aprendi a escutar, a correr, a falar e a calar...fomos para lugares desconhecidos e descobrimos pessoas que se tornaram conhecidas e amigas... e mesmo quando não estávamos juntos era como se estivéssemos, um presente no jogo do outro e na memória de cada um daquele hospital. Aprendemos a nos despedir dos que se vão pras próprias casas, ou pra casa eterna.
Só nós sabemos o que esse projeto e cada um lá significa pra gente e é por isso que brigamos, batemos pernas e braços pra que isso nunca acabe...pois queremos que cada um de lá se sinta especial a cada segundo, como nós nos sentimos ao entrar nos quartos e nas alas.
Aprendemos a jogar, a conviver e a amar um ao outro..digo que mais do que minha dupla, você é meu parceiro..quem me acompanha nos momentos de solidão ou de festa...de chuva ou de sol...
Que continuemos seguindo nesse ritmo da chuva que nos move, que seus caminhos sejam de pingos brandos e repletos de luz, hoje deixo você ir sabendo que você não vai por inteiro pois já nos ocupou por dentro, é seu lugar de moradia!
Entre tapas e beijos , deixo o meu até logo Rilin...sabendo que despedidas fazem parte desse processo..mas que elas não são o fim, mas o começo de uma outra coisa que está por vir!
Como disseram nessa sexta feira dia 05...os que começaram juntos estão terminando juntos! Obrigada por me permitir isso..e estamos juntos! Te amo Rilin, mesmo ficando com raiva as vezes... o Amor é isso não?! kkk
E aproveito pra oficialmente dizer olá e dar um tapa na bunda dos amigos , filhos e palhaços que estão se achegando.. Colombo, Pingnela, Onório, MegLan e bem vinda de volta Pratileira!
Vida longa cheia de sorvete e pizza de banana com sequilhos!
Abraços não grudentos mas cheio de amor

Chuvisca !

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

"A vida é uma longa despedida de tudo aquilo que a gente ama" Vitor Hugo

Eu tenho grande dificuldade em abandonar (e ser abandonada, mas isso não vem ao caso), escrever essa despedida já um ato falho e difícil, falho porque tenho a sensação de que não conseguirei exprimir em palavras tudo que eu jamais poderei viver, difícil porque sempre que eu penso no assunto o peito aperta, os olhos marejam e eu logo desisto de abandonar. Mais nem minha teimosia, nem minha dificuldade em abandonar e aceitar mudam o fato de que meu tempo aqui acabou. Acabou porque os ponteiros do relógio da vida anda correndo, apressado e apertado. Porque as escolhas que eu fiz e as que a vida fez por mim me levam pra longe daqui. Essa semana eu decidi, me despeço. Com dor, com saudade, com medo. Me despeço, sem cerimônia, sem beijos e abraços. Me despeço sem de fato poder me despedir do espaço. Me despeço das lembranças que me acompanharão por essa vida... Bom, sem rodeios e já rodeando muito não encontro palavras pra dizer o quanto foi feliz nos meus 4 anos de Pediatras, então escrevo simples assim: como eu fui feliz nos meus 4 anos de Pediatras. Sofri muito. Chorei muito. Aprendi muito. Tudo foi excesso, talvez por isso a dificuldade em despedir. Como eu fui muito feliz é difícil me deixar ir e deixar de acreditar que eu não mais seguirei a linha amarela, vermelha ou verde ou azul ou preta. Que as sextas-feiras eu não mais andarei de perua. Que eu não mais sentirei frio na barriga ao pedir pra entrar em algum quarto. Que eu não mais lavarei minhas mãos quantidade suficiente de vezes pra um mês inteiro em uma única tarde. Que eu não encontrarei sorrisos. Lágrimas. Abraços. Que eu não mais implorarei por um sim. Que eu não terei mais que aprender a lidar com um não. A primeira coisa que eu aprendi na minha primeira visita foi ficar o tempo necessário, não mais, nem menos, mas o tempo necessário. E aqui estou eu, não me permitindo ir... a primeira lição, a mais dolorosa, a mais difícil. Ficar o tempo necessário. Bom. Por isso me vou. Agora e sem demoras. Carrego comigo tudo que eu vivi, e deixo pra vocês tudo o que eu não viverei. Só peço (como na canção) não deixe o Pediatras morrer, não deixe o pediatras acabar ... Eu poderia descrever aqui cada bom momento, mas isso só me faria querer não ir 

 (fica aqui meu mais sincero e singelo agradecimento ao Yuji/Floyd que foi meu primeiro parceiro, minha primeira dupla, quem me despertou pra mágica. Alba/Prateleira que foi com quem eu mais convivi, com quem eu mais aprendi, com quem eu mais me emocionei, com quem eu mais me diverti, passei aperto, lutei, chorei, ri, aprendi de novo, enfim, eu amo a Alba e a Prateleira. Welerson/Walace Ice (deve ser assim) que foi sempre um espelho, um palhaço maravilhoso, um ótimo estagiário/coordenador, que eu sempre tinha medo de ser dupla com ele, porque eu sempre acreditei que ele era muito bom e que eu nunca conseguiria fazer dupla com ele, pra mim era quem super entendia dos paranauês de ser palhaço, meio ídolo pra mim. Diego/Pampa, outro né, que eu morria de medo de fazer dupla e depois que fiz me perguntei porque não fiz dupla com ele antes, a generosidade em pessoa, palhaço excelente, daqueles que a gente quer ser igual quando crescer. E todos os outros atores/palhaços que eu compartilhei bons e maus momentos, que cresceram junto comigo, pessoas que eu aprendi a respeitar no dia-a-dia, na labuta do hospital, nas idas de ônibus, nas apresentações no R.U. Wesley/Pietro, Bárbara, Thábatta/Tata, Marcella, Carol, Maria Cláudia, Barbara/Gueta. E aqueles novos que eu tive o prazer de jogar em um ou outro dia Deivid/SóBrown, Guilherme/Pierre. E a todos os palhaços e palhaças que fizeram, fazem e farão parte do projeto Kátia, a melhor psicóloga que eu pude ter no projeto. Gisele, que eu peguei só o finalzinho, mas carrego no coração. Aos chefes das UTI’S Infaltil e Adultado, aos enfermeiros, aos carregadores, aos limpadores, aos médicos, aos pacientes, aos acompanhantes, aos cozinheiros, aos lavadores, aos psiquiátricos e todos e tudo que me atravessou e permitiu que eu fosse muito feliz. Obrigada! E adeus) 

 Como Fred Carvalho escreve na monografia “um dia temos que nos despedir de todos e isso tem que começar a fazer parte da gente” (ou algo nesse sentido) 

 Obrigada! Obrigada! Obrigada! E obrigada! E obrigada infinitas vezes e ao além...

sábado, 25 de outubro de 2014

De fora pra dentro

Ao ler minha ultima postagem nesse blog, que alias já faz bastante tempo, me deparo com um sorriso de canto de boca ao ver como as coisas estão em constante movimento e é exatamente isso que me encanta na palhaçaria e até mesmo na vida, em que orgulhosamente hoje digo que está uma coisa ligada a outra!

Ontem, dia 24 de outubro , em nossa visita semanal ao hospital de clínicas da Ufu, fui vestida de Eluhara enquanto Rilin( Felipe Braccialli), Pietro (Wesley Nunes), Pierre ( Guilherme Conrado), Cloutilde (Vilma Campos) e Alcaparras (Giovanna Parra) desbravavam cada quarto da pediatria !

Ao chegar ao hospital foram todos terminar de se arrumar.. ouvimos : " Tão atrasados heim?! " ,e a ficha cai que já conquistamos uma rotina e qualquer alteração é notada!!!

Espero do lado de fora...hoje milagrosamente o tempo está nublado( milagrosamente pois, em Uberlândia o sol e a sensação de 40° tem nos acompanhado), e logo ouço de uma das funcionarias da limpeza : " Logo hoje que tá com cara de chuva, você não trouxe a capa? " outra que acaba de chegar e não ouviu a conversa : " Cadê a Chuvisca com a nossa chuva?" e ainda me perguntam do "chuvisco" , que se trata do Rilin que anda tanto comigo e por conta do guarda chuva acaba virando chuvisco! Observo esse movimento com atenção e converso um pouco com as funcionárias que insistem em fazer piadas comigo e ficam na expectativa que eu faça piadas e que os outros palhaços apareçam ., Logo Relin aparece, depois pierre e pietro e por ultimo Cloutilde e Alca que aparece com um véu na cabeça dizendo que hoje era o dia que ela se casaria!
( Aliás tenho pensado no movimento casamenteiro que tem pairado sobre a mente das nossas palhaças..mas deixa isso pra um próximo post )

Caminho seguindo os palhaços, de repente um abraço veio correndo no meio de um corredor até Pierre, uma fisionomia já conhecida da semana passada, mas dessa vez o abraço vem menos melancólico e com um ar menos pesado, pacientes da psiquiatria contrariam e desfazem até a própria logica invertida do clown.. esse abraço me mexe comigo ! Recebo um tchauzinho do guarda , penso: Será que é comigo mesmo? olho pra trás não tem nenhum palhaço..retribuo o tchau meio sem graça, sem saber como reagir.
Chegamos a Pediatria, logo sou abordada pela enfermeira: " Você tá estranha hoje" ..sorrio e digo "pois é acontece"
Sigo Pietro e Alca, é bom ver o jogo e a relação ganhando cumplicidade..Pietro tem uma agilidade e uma generosidade impar , Alca começa a ganhar segurança nos jogos e em si mesma e é lindo ve-la propondo e aceitando o quarto de hospital como palco.
Números de mágica inusitados acontecem ( ou não), a música unica do repertorio ( dou risadas, pois todos fazem piadas quando só canto ela, mas na hora que precisa é a musica que todos cantam), casam e descasam, a ´procura de um medico bonito,rico pra casar..o encontro com outro palhaço que é tão bom quanto ..o inicio de uma historia melodramatica entre eles (talvez).

De repente me vejo dentro de um quarto hipnotizada pelo o que vejo: desde que cheguei ao hospital há quase 2 anos atrás, algumas crianças permanecem lá, e essa criança em especifico desse quarto esta lá desde entao. Quando chegamos estava quase imovel, um bebe muito pequeno, que respirava com ajuda de aparelhos e nenhuma reação era perceptível aos olhos..a mãe sempre do lado, dias mais participativa, outros indiferente. E dia 24/10/14 entro no quarto e vejo a criança mexendo os braços e os olhos tentando pegar uns bichinhos naqueles mobiles , não pude conter minha felicidade,a mãe me pergunta por que não estou de palhaça hoje, respondo, os meninos terminam o jogo e saimos..

muitas coisas aconteceram nesse dia..mas hoje penso sobre o que esse criança me fez sentir: de fato não podemos desistir uns dos outros e dos seres humanos !


De novo pelo corredor a enfermeira: " Você ta sem roupa hoje " palhaços respondem " Ela tá pelada"... respondo..." Não, estou de roupa ó (apontando pra propria roupa) "

Agora respondo que entre conversa de comadre, e nesse lugar que já me olha com ou sem roupa, com ou sem nariz...minha alma busca a nudez de cada momento!
Obrigada e gratidão ..são as palavras que sempre me acompanham nessa caminhada hospital a dentro, vida a fora !

Eluhara ( Chuvisca)





sábado, 24 de maio de 2014

Ines (tabilidad)

" Nessa situação, só há duas possibilidades: deixar-se morrer ou enfrentar um doloroso processo de renovação" ( Sobre a águia,mas que diz sobre o momento atual)
Todos as sextas-feiras ao chegar no hospital a primeira coisa que faço é por meu dedo no "ponto”, para iniciar o trabalho do dia, e sempre no visor insiste em aparecer " NÃO IDENTIFICADO" Isso não é sobre crise de identidade, aliás tenho pensado que posso ser o que quiser e quem quiser quando eu quiser, então as vezes o não identificado é mais interessante do que ser definitivamente alguém! No final do mês de Abril, alguns dos membros do projeto Pediatras do Riso teve a oportunidade de fazer uma oficina com Eva Ribeiro, uma palhaça que veio do outro lado do oceano, para tirar o chão dessa palhaça que vôs fala...desde então Lilo (Ukulele) foi dar uma volta em Portugal, meu nariz ficou em Brasilia com alguém que respirou fundo o meu ar . Desde então eu que sou Eluhara e que também sou Chuvisca tenho pensado sobre a Ines...isso minha amiga "Inestabilidade" !! Respirando com Narizes maiores, menores, em formato de joaninha ou até de plástico, descobri que o desapego é necessário e que algumas coisas fazem parte da sua essência e que não importa a roupa que você use, por que ela estará lá..e serei sempre Chuvisca/Eluhara ou o/a "NÃO IDENTIFICADO" ...Mas o que me importa mesmo, é que sem ukulele eu ainda canto, mesmo com outro nariz eu respiro. Uma senhora que acompanhava a mãe já de idade, responde a uma piada boba de "você que tá de plantão hoje? ”, e que ao perguntar o que ela precisava me responde que precisava de uma pouco da minha energia, prontamente estendi a mão e falei toma pode pegar, os olhos dela se enchem de lagrimas e me pede pra ir ver a mãe dela. Não temos autorização de entrar em quartos que não sejam da pediatria respondo, mas da porta a senhorinha me olha e canta músicas arabes, acompanho com um choqualho, Magal aparece para dançar e entre sorrisos precisamos nos despedir, um pedido de permanência aparece... precisamos ir embora... É esse tipo de experiência que me faz acreditar na necessidade de passar pelo processo de renovação. Por mais doloroso que ele seja... É sempre preciso ir não se sabe pra onde nem com quem. Mas ir em frente!!! beijos na ponta do nariz e minha gratidão a todos que me permitem ser e não ser ao mesmo tempo! Chuvisca/ Eluhara

domingo, 11 de maio de 2014

Flor e Rilim

Foto: Juliane Granusso

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Tudo sempre começa com um Grito.

Era uma bela tarde de um dia qualquer. Coisas cotidianamente cotidianas acontecia com os personagens da história. Personagens impersonantes presonas, do acthim (ops espirrei, rsrsrs) do latim de algum lugar do mundo. Nossos personages faziam coisas cotidian... (ah é já falei isso) Ah sim, eram dois jovens garotos (Palhaços, se insiste) estavam fazendo seu trabalho lá na pediatria como sempre (e por sinal não deram de novo comida que estava esperando, ops que eles estavam esperando, os personagens, não eu, porque sou o narrador, não o Clown, só estou contando a história e não tenho nada a haver com isso, risos [mentira eu não tô sorrindo, só pus isso para parecer uma piada, mas não é, mas se quiser rir, fique a vontade, não vou me importar]).
Voltando aos personagens (porque eu fui interrompido por você que fica me distraindo e não deixa eu contar a história, olha aí de novo. Toda vez, deixa eu contar, bom vou voltar a minha história agora, se você deixar, pois você fica aí conversando comigo e me distraindo... olha aí de novo, então...) nossos corajosos personagens estavam andando pelo reino da pediatria com seus cavalos brancos (se bem que poderiam ser pretos eu gosto de preto, quer dizer o personagem da nossa história gosta de preto) e eles estavam em seus cavalos (pera aí cavalos???? isso não é conto de fatas, voltemos) nossos não tão corajosos personagens estavam andando pelos becos da pediatria tentando encontrar um jeito de escapar do terrível.... (pera lá, também não é filme de terror dos estrangeiro, voltemos) eles tavam andando na pediatria (tenho que ser direto, né, se não não consigo terminar essa história, muita fabulação que tá passando no canal dessa tal dona Internet) então andando pela pediatria, Sir SóBrawn Louie e Sir Jacques Pierre fazendo o seus trabalhos (que não sei qual é, pois sempre dizem que estão trabalhando e em todo quarto que entram só batem papo, tanto que Seu Pierre tava falando português) então né, trabalhando eles estavam.
Mas havia um quarto que tinha mais energia do que os dois juntos e mais meia duzia de palhaço. Tanta energia que os dois ficaram estautalizados igual as estauta viva, mas só que parado, porque tem umas que anda (ops falei fora dos parenteses, é muita coisa para uma pessoa só, voltemos mais uma vez). Eles estavam como em um museu, ondes as pessoas ficam observando os quadros, como a Dona Lisa, Seu Van, o Grito. Nossos personagens estavam apreciando o Grito. Era um Grito que eles nunca tinham visto. Como no quadro o Grito tinha um misto de espanto com agonia. Uma verdadeira obra de arte que te tira a ação. Pergunte aos dois se essa arte não impactou os dois.
No fim das contas tudo estava bem, até chocolate eles ganharam. E o chocolate estava delicioso (sei disso porque o SóBrawn me falou).
No fim das contas eles trabalharam impactados, mas trabalharam, dizem. (pensando nisso, é por isso que eles não ganham comida, é porque eles não trabalham, apenas conversam. e como conversam.)
Bom, assim termina a história. Eu avisei que não era conto de fadas nem filme de terror. Essa é uma história de Grito, e que Grito.
Até mais gente.
Abraços.
SóBrawn Louie, quero dizer o narrador da história, que não é o SóBrawn, eu juro.

sábado, 11 de janeiro de 2014

"A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobre ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida."
(Pablo Neruda)


Um abraço que vem de um momento que já foi.
Vamos brincar de pintar?
Pintar o outro, as paredes, os quartos, a alma , a vida.... Pintar com cores ou sem cores, com risos, com tintas invisíveis que só se vê de óculos de raios-X. Pintar desenhos em 3D que só algumas pessoas podem ver já que são meus amigos imaginários. E aqueles sorrisos difíceis que seguem por todo lugar, com braceletes que furam, com acompanhantes de soro e familiares.
E nem tudo é triste e nem tudo é alegre. E sobra os sustos.