sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Chuva

Chove, chove, chove e finalmente não vão mais reclamar de eu ter um guarda-chuva na minha gravata. De repente todos que me pentelhavam por causa disso agora pedem carona comigo.
Ah chuva traz uma outra energia, que alguns ajudam, pra outros atrapalham. E essa eterna troca de energia que acontece entre todos, aqueles que dã, aqueles que pegam, aqueles que trocam.
Se tenho namorada? Tenho, a Chuvisca, bem quando ela quer me namorar, as vezes ela quer as vezes não.
E deixa chover.
Vamos pra pediatria. Lá sorrisos foram abertos, olhares de quem está feliz que voltamos, risos, choros e todo esse carrossel de emoções que passam por lá.
Aqueles que chegaram a pouco, aqueles que, infelizmente, continuam lá. 
Aquela força que surge do alem, de sair do quarto e tocar.
Aquele sorriso tímido que custa a surgir, mas quando surge é para sempre.
Uma vontade de não ir embora, de ficar lá até a ultima criança sair.
Uma despedida sempre difícil de dar.
E continua a chover. 

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